domingo, 20 de março de 2011

The end.

O fim nem sempre é o “Felizes para sempre”, afinal de contas a vida não esta nem perto de ser um conto de fadas, na maioria das vezes parece um conto de terror ou de drama.

Depois do fim nada mais é certo, o coração abre passagem para um grande vazio que se abriga dentro dele por tempo indeterminado, fica ali, incomodando, porque o vazio também incomoda, machuca; O único jeito de amenizar esse vazio é tentar viver, ignorar sua presença.

Mas há uma coisa que é preciso saber, a única certeza que acompanha o fim, é a dor.

A dor que acompanha o fim é algo que se explica, ela é invisível aos olhos de quem esta do lado de fora, mas pra quem sente, pra quem pode olhar ela de perto, ela possui muitas formas: uma caixa cheia de bilhetes e pétalas de rosa, um alargador perdido em uma lata de jóias, uma foto em um mural ( a foto cujos as rosas e os sentimentos tinham cores vibrantes e alegres), um urso encima da cama, os planos feitos e não realizados tem, e ate aquele espaço vaio ao nosso lado tem forma,; Cada pedaço do corpo dói, cada célula parece se contorcer e esmagar o coração da gente.

E só existe uma coisa pra se saber sobre a dor, ela é como uma tempestade, uma chuva densa que parece que nunca vai passar, e existe uma coisa interessante sobre tempestades: depois que elas se vão, porque cedo ou trade elas se vão, isto é fado, e quando elas vão geralmente se costuma ver um arco-íris no céu.

Um novo fim, vira velho com um novo começo logo a frente.